Os efeitos da crise econômica de 1929 logo se fizeram sentir na América Latina: forte queda das exportações, saída de capitais de países desenvolvidos, suspensão de novos empréstimos norte-americanos para as economias locais.

(Javier Bustos Díaz. Historia económica.
Desde el imperialismo hasta el fin de la URSS
, 2023. Adaptado.)

A economia brasileira da década de 1930 procurou ajustar-se a essa situação de crise internacional, mencionada pelo excerto, por meio

  • a

    da venda de ações das indústrias siderúrgicas para os assalariados urbanos. 

  • b

    da substituição das mercadorias industrializadas importadas por produtos locais. 

  • c

    da expansão do mercado interno com o aumento de salários dos trabalhadores rurais. 

  • d

    da elevação de impostos sobre as exportações de produtos manufaturados. 

  • e

    da estatização imediata do conjunto do sistema financeiro do país.

A crise econômica mundial, iniciada a partir de 1929, trouxe efeitos negativos consideráveis para a economia brasileira, que teve suas exportações de café reduzidas. Tal fato, em função do efeito multiplicador, afetou sobremaneira diversos setores da economia nacional. A ascensão de Vargas ao poder e seu projeto nacionalista industrialista foram as ferramentas mais destacáveis para a superação da recessão. Trata-se do processo de diversificação econômica de industrialização por substituição de importações, em que, a partir de uma forte participação do Estado na economia —ofertando incentivos, como o protecionismo alfandegário —, a produção de manufaturas nacionais passou a substituir produtos importados.