Em 2002, um mecânico da cidade mineira de Uberaba (MG) teve uma ideia para economizar o consumo de energia elétrica e iluminar a própria casa num dia de sol. Para isso, ele utilizou garrafas plásticas PET com água e cloro, conforme ilustram as figuras. Cada garrafa foi fixada ao telhado de sua casa em um buraco com diâmetro igual ao da garrafa, muito maior que o comprimento de onda da luz. Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a “luz engarrafada”.
Que fenômeno óptico explica o funcionamento da “luz engarrafada”?
A luz solar incide na parte superior da garrafa, que fica acima do telhado, e é desviada para o interior da casa. O enunciado explicita que o diâmetro do buraco da garrafa é muito maior do que o comprimento de onda da luz, de modo que o fenômeno da difração que consta na alternativa A pode ser descartado.
Como a luz muda de meio durante o processo, o fenômeno apresentado nas alternativas que melhor explica o funcionamento da “luz engarrafa” é o da refração. No entanto, vale destacar que o fenômeno do espalhamento explicaria melhor a difusão da luz pelo ambiente.