Subsidência é um tipo de colapso em uma superfície, caracterizado por deformação quase vertical do terreno ou pela reacomodação dos materiais em subsuperfície. Os solos muito argilosos estão entre os materiais mais suscetíveis à subsidência. Na cidade de Maceió (AL), esse fenômeno tem afetado diversos bairros da cidade.
A partir do texto e da figura anterior, é correto afirmar que a
As condições de umidade do solo podem provocar subsidência, principalmente em solos ricos em argila. Estes solos detêm uma capacidade de expansão durante os períodos de grande umidade e de contração durante os períodos secos, podendo provocar rachaduras e subsidências em diversos terrenos, assim como também a reversão da própria subsidência durante os períodos mais úmidos.
No entanto, o texto e a figura 1 do enunciado fazem menção ao caso específico de subsidência de determinados bairros de Maceió (AL), onde, em 2019, o Serviço Geológico do Brasil-CPRM (SGB-CPRM) realizou estudos técnicos com o intuito de apontar as causas da subsidência. O CPRM concluiu que a subsidência em questão não pode ser explicada pelas características geológicas e pedológicas, já que “Tal característica, por terem uma abrangência regional, também presentes em outros bairros de Maceió, não poderia por si só explicar o fenômeno na região do Pinheiro, Mutange e Bebedouro”1 e, ainda, adicionou que a subsidência em questão está ocorrendo devido à “desestabilização das cavidades provenientes da extração de sal-gema”2, que retirou a base de sustentação do solo e da rocha acima, tornando a reversão natural da subsidência do terreno dos bairros algo improvável. Vale constar que foi recomendada a evacuação de grande parte da população residente, apontando para o caráter irreversível dessa catástrofe ambiental na cidade de Maceió.
Nesse sentido, é importante salientar que, embora a alternativa B apresente conceitos e conteúdos corretos, não é coerente com o caso específico de subsidência apresentado pelo texto e a imagem 1.
Fonte (1): relatoriosintese.pdf (cprm.gov.br) (pág. 18)
Fonte (2): relatoriosintese.pdf (cprm.gov.br) (pág. 39)