Caracteriza-se como o maior vetor de ocupação territorial no Brasil a partir de meados do século XIX, sendo explicativa da gênese da concentração produtiva e populacional ainda existente na atual conformação do território nacional. Estabeleceu-se no vale do Rio Paraíba, avançando por décadas sobre áreas de floresta Atlântica. Cabe assinalar que tal avanço ocasionou um surto urbanizador na região Sudeste do Brasil, no qual as ferrovias ganharam peso fundamental como agente modernizador e indutor da ocupação de novas áreas.
(Antonio C. R. Moraes. Geografia histórica do Brasil, 2011. Adaptado.)
A atividade econômica associada à formação territorial do Brasil a qual o excerto se refere é
O desenvolvimento da cultura cafeeira na região Sudeste, inicialmente no Vale do Paraíba e, posteriormente, no Oeste Paulista, potencializou maior concentração humana e de riquezas nesse espaço geográfico. Tal atividade também contribuiu para a modernização estrutural, por meio da expansão de ferrovias e atividade portuária. Por fim, o volume monetário alcançado pelas exportações dessa famosa rubiácea alavancou o desenvolvimento industrial na capital paulista.