• Os mapas a seguir apresentam as duas divisões regionais utilizadas pelo Brasil, a Divisão Regional do IBGE e a Divisão em Complexos Regionais Brasileiros. Sobre essas duas regionalizações podemos afirmar que:

  • a

    A divisão em Complexos Regionais tem como critério os limites político-administrativos que coincidem os limites entre os estados. Não leva em conta questões de ordem socioeconômica.

  • b

    A divisão em Grandes Regiões parte inicialmente do conceito de região geográfica, pois esse conceito era tido como aquele que teria menos influência do papel da sociedade na construção do espaço geográfico.

  • c

    A divisão em Grandes Regiões parte do conceito de região homogênea, pois assim poderia agrupar áreas semelhantes em torno de um mesmo critério. Assim, seria possível propor uma análise de caráter regional para o planejamento urbano.

  • d

    A divisão em Complexos Regionais parte de critérios como o processo de formação histórico e econômico do Brasil, associado à modernização brasileira, por meio de suas atividades produtivas.

Uma das divisões regionais mais conhecidas foi apresentada pelo geógrafo Pedro Pichas Geiger na década de 1960, dividindo o território nacional em três Complexos Regionais: a Amazônia, o Centro-Sul e o Nordeste. Também chamada de Divisão Geoeconômica, essa regionalização considerou o processo histórico de formação e a divisão territorial do trabalho no país, além de aspectos naturais. Diferentemente da proposta oficial do IBGE, as fronteiras regionais não respeitam os limites estaduais. Dessa forma, um mesmo estado pode pertencer a duas regiões, entendendo que os limites político-administrativos existentes entre alguns estados separam porções do território com realidades culturais e socioeconômicas muito semelhantes.