[...]
Um sino de vidro claro,
uma ampola cristalina e contrátil,
flutua calma no seu caminho.
“Peixinho, peixinho, deixe-a ir!
Peixinho, peixinho, se apresse em fugir!” 

Ali atrás, longos fios transparentes se arrastam
e os olhos do peixinho a um banquete convidam.
“Serão, por acaso, minhocas o que eu vejo de repente?”
“Peixinho, peixinho, deixe-me alertar!
Peixinho, peixinho, não se deixe enganar!” 

Próximo demais o peixinho chegou:
“Ai, ai, ai, agora ela me pegou!
Firme me amarrou e não consigo me soltar!
Firme me envolve e arde de matar!” 

[...]

Tradução e adaptação de Flavia Souza, Stefano Hagen e Luiz Fontes.

O fragmento de poema apresentado foi escrito pelo naturalista Fritz Müller para suas filhas. O trecho do poema permite afirmar que a predação é realizada por um/uma

  • a

    camarão. 

  • b

    água-viva. 

  • c

    tubarão. 

  • d

    lula. 

  • e

    plâncton.

O trecho do poema descreve um caso de predação realizado por água-viva. O texto revela características que permitem identificar esse animal, tais como: “Um sino de vidro claro”, “longos fios transparentes” e “arde de matar”.