“Os experimentos de difração e interferência da luz realizados no período de 1800 a 1803, em analogia com os processos de interferência das ondas acústicas, corroboraram a natureza ondulatória da luz. Por outro lado, Einstein introduziu, em 1905, o conceito de fóton, em que cada componente monocromática de frequência f da radiação seria equivalente a um sistema de partículas idênticas sem massa, cada qual com energia hf, sendo h≃6,626×10−34 J.s a constante de Planck. A hipótese da existência de fótons só teve ampla aceitação após os experimentos de Compton, em 1922, sobre o espalhamento da radiação eletromagnética na faixa dos raios X por alvos de elementos leves, como o grafite.”

Adaptado de F. Caruso e V. Oguri, Sobre a necessidade do conceito de fóton,
RBEF 43, e20210011 (2021).

De acordo com o texto e seus conhecimentos, é correto afirmar: 

  • a

    A radiação eletromagnética apresenta somente comportamento ondulatório. 

  • b

    Os experimentos de Compton mostraram que feixes de raios X exibem comportamento corpuscular. 

  • c

    A energia de um fóton independe de seu comprimento de onda. 

  • d

    A hipótese da natureza corpuscular da radiação está em desacordo com os resultados experimentais. 

  • e

    Einstein demonstrou que os experimentos de difração e interferência da luz deveriam estar incorretos.

De acordo com o texto, os experimentos de Compton, indicando o espalhamento da radiação eletromagnética na faixa dos raios X pelo grafite, confirmaram a hipótese formulada por Einstein, na qual cada radiação eletromagnética de frequência f seria equivalente a um sistema de partículas sem massa (fóton), mas com energia.

Portanto, de acordo com a opção b), os experimentos de Compton mostraram que feixes de raios X (radiação eletromagnética com frequência acima do visível) exibem comportamento corpuscular.